A velocidade da luz no vácuo é exatamente 299.792.458 metros por segundo, conforme definido pelo Sistema Internacional de Unidades (SI). Essa constante fundamental da natureza é representada pela letra "c" e desempenha um papel crucial na física moderna, especialmente na teoria da relatividade de Einstein.
A luz visível, que é uma forma de radiação eletromagnética, possui comprimentos de onda na faixa de 400 a 700 nanômetros, correspondendo a frequências de aproximadamente 430 a 750 terahertz. Essa faixa de comprimentos de onda é percebida pelo olho humano como as diferentes cores do espectro visível.
A relação entre a velocidade da luz (c), a frequência (f) e o comprimento de onda (λ) é dada pela fórmula: c = λ × f. Isso significa que, para uma determinada frequência, o comprimento de onda é inversamente proporcional à velocidade da onda no meio em que se propaga.
Historicamente, a primeira medição bem-sucedida da velocidade da luz foi realizada pelo astrônomo dinamarquês Ole Rømer em 1676. Observando as luas de Júpiter, Rømer estimou que a luz leva cerca de 11 minutos para viajar do Sol à Terra, correspondendo a uma velocidade aproximada de 220.000 km/s. Embora esse valor seja inferior ao atualmente aceito, sua descoberta foi fundamental para a compreensão de que a luz possui uma velocidade finita.
Posteriormente, em 1862, o físico francês Léon Foucault realizou medições mais precisas da velocidade da luz utilizando um espelho rotativo e um caminho óptico controlado. Foucault obteve um valor de 298.000 km/s, muito próximo do valor atualmente aceito.
A compreensão da velocidade da luz é essencial não apenas para a física teórica, mas também para aplicações práticas, como o desenvolvimento de tecnologias de comunicação e navegação que dependem da propagação de ondas eletromagnéticas.
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